domingo, 25 de julho de 2010
Concurso Público no Amapá
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Policial vota em policial?
Achei no Abordagem Policial um texto muito interessante sobre o voto do policial:
de Danillo Ferreira:
Em vésperas de eleições, neste ano de 2010, no âmbito das instituições de segurança pública, tem sido comum se ouvir o seguinte bordão: “Policial vota em policial”, em campanhas que visam direcionar os milhares de votos dos policiais brasileiros a candidatos “da casa”. Que fenômeno é esse, onde os profissionais de segurança pública clamam por representantes próprios no âmbito político?
Primeiro é preciso observar que não é algo novo a eleição de policiais para cargos públicos, já que muitos estados possuem deputados e vereadores oriundos das polícias – principalmente das militares (o Senador Romeu Tuma foi delegado da Polícia Federal). A profissão policial propicia um relacionamento contínuo com várias pessoas e colegas de trabalho, o que torna pouco difícil aos mais populares a aquisição de alguns adeptos de sua campanha na corporação em que serve. Porém, o ponto-chave do que assistimos hoje é que não se trata de um candidato convidando a tropa para uma mobilização, mas a tropa clamando por um candidato para implementá-la.
A Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que visa criar um piso salarial nacional para os policiais brasileiros está tendo um papel fundamental na construção desse sentimento. Nunca houve mobilização dessa magnitude envolvendo policiais brasileiros – com consciência de corpo em busca dum objetivo comum. As frustrações impostas por políticos desinteressados nas causas policiais vêm mostrando a necessidade de representantes efetivamente preocupados com a categoria.
Mas é preciso ficar atento, pois o ser policial não é um selo de qualidade, deixando o candidato livre da desídia com a classe, tendo intenções e ideais nobres voltados para a categoria e para a segurança pública. Estudar as idéias e o histórico de cada candidato é fundamental para decidir em quem votar.
Por outro lado, é plenamente possível que candidatos que não sejam policiais tragam propostas mais atrativas, bem como biografias mais confiáveis do que os policiais candidatos.
Assim, a questão de ser ou não policial é menos importante, em comparação com as medidas que cada candidato impõe para sua agenda. Observado este aspecto, pode ser louvável eleger alguém “da casa”, pelas vivências e conhecimento de causa daquele que tem a experiência dos que são vítimas do descuido político estatal.
sábado, 26 de junho de 2010
Jabulani
A famosa Jabulani foi apresentada ao mundo em 4 de dezembro de 2009, mas não prometia ser a protagonista da Copa do Mundo. Afinal, ela é mais silenciosa que as insistentes vuvuzelas e bem menos chamativa que o simpático mascote Zakumi, o leopardo verde e amarelo.
A bola possui 11 cores diferentes, representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. Interessante. O nome significa “celebrar” em Bantu isiZulu. Criativo. Seu design possui traços africanos. Lógico.
Mas o que chama a atenção do mundo inteiro é o propósito da Jabulani: dificultar a vida dos goleiros. Isso porque a bola é mais veloz e atinge altura superior às outras bolas usadas em copas do mundo. A explicação está na aerodinâmica: ela é toda coberta de ranhuras - um pouco parecidas com os sulcos das impressões digitais. E apesar de normalmente se pensar que objetos lisos são mais aerodinâmicos, as superfícies com irregularidades podem ser melhores para diminuir o arrasto.
A novidade das discussões sobre a Jabulani é que a Fifa reconheceu que pode haver algum problema com a bola oficial, mas a entidade não se aprofundará no assunto até o fim da competição. Depois de conhecermos o país campeão do mundial, a Fifa discutirá o tema com treinadores e membros de equipe. Em seguida, haverá encontro com a Adidas, a fabricante. Talvez seja tarde demais.
De qualquer forma, é a desculpa perfeita para os que não conseguiram bons rendimentos na Copa do Mundo. Os países europeus, acostumados a vencer, que o digam. A nossa torcida é para que a mesma desculpa não tenha que ser usada pelos jogadores brasileiros.
Aí vão algumas declarações sobre a polêmica Jabulani:
“Acontece sempre, os jogadores estão sempre reclamando sobre a bola. Normalmente são só os goleiros, mas agora nós temos outros se queixando também. Em grandes competições mundiais você espera que eles gostem da bola, mas este não é o caso”. Tostão, ex-jogador e colunista da Folha de S. Paulo
"Parece uma bola de praia. É triste que em uma competição tão importante como a Copa do Mundo um elemento como a bola seja tão sofrível". Iker Casillas, goleiro espanhol.
"A bola é muito estranha, de repente sai de você, acho que ela não gosta que alguém a chute. É mais um adversário. Parece que tem alguém gu
iando a bola. Você vai cabecear e ela se mexe. É sobrenatural essa bola". Luís Fabiano.
"É horrível, horrorosa. Parece aquelas que a gente compra no supermercado". Júlio Cesar.
"Digamos que a bola normal é como mulher de malandro: você chuta e ela está ali, legal. Essa bola da Copa é estilo patricinha: não quer ser chutada". Felipe Melo.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Piso dos policiais pode ser votado na próxima semana, se houver quórum
O presidente da Câmara, Michel Temer, prometeu pautar para a próxima semana, se houver quórum na Casa para votar mudanças na Constituição, a PEC 446/09, que estabelece um piso salarial para os policiais civis e militares e bombeiros dos estados. A apreciação da matéria foi defendida nesta terça-feira por deputados como Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) e Paes de Lira (PTC-SP).
Nesta terça-feira, o Plenário não teve quórum para votar as medidas provisórias que trancam a pauta das sessões ordinárias. "A minha intenção era colocar a PEC numa sessão extraordinária, tal como ajustado há semanas, mas estamos com o quórum compreensivelmente muito baixo, em função das festas que ocorrem neste período no Norte e no Nordeste. Na próxima semana, mandarei telegramas aos deputados para estarem presentes e votarem não só essa matéria, como outras tantas de relevância", disse Temer.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) lembrou que a festa junina de São Pedro acontecerá na próxima semana, o que dificulta a presença da bancada nordestina em Brasília.
O próprio Temer acrescentou que as decisões partidárias para as eleições de outubro podem impedir a votação da PEC dos policiais. "Na próxima semana, ainda há muitas convenções pelos estados, especialmente nos dias 29 e 30. Assim, embora eu tenha dito que talvez possamos votar a PEC, eu ressalvo, mais uma vez, que colocaremos para votar se houver quórum. Se o quórum for baixo, não correrei o risco de votar essa matéria", explicou.
Obstrução
A decisão de partidos oposicionistas de priorizar a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que garante recursos mínimos para a Saúde, pode ser outro fator de dificuldade para a votação da PEC.
O líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), ressalta que é preciso garantir mais recursos para a Saúde. "Não queremos votar nenhuma matéria enquanto não for regulamentada a Emenda 29. Há denúncias recentes na imprensa sobre o descaso com que está sendo tratada a Saúde”, observou. A regulamentação é tema do Projeto de Lei Complementar 306/08.
Outra matéria disputa espaço na pauta. O deputado José Genoíno (PT-SP) lembrou que o PT prioriza a votação das emendas do Senado ao Projeto de Lei 5940/09, que cria um fundo social com recursos do pré-sal.
A Copa do Mundo também pode atrapalhar as votações da próxima semana, caso a seleção brasileira tenha jogo na terça-feira (29).
Reportagem – Alexandre Pôrto/Rádio Câmara
Edição – João Pitella Junior
Fonte: www.camara.gov.br
segunda-feira, 21 de junho de 2010
BONS EXEMPLOS
domingo, 20 de junho de 2010
Sobre a PEC 300 e PEC 446
sábado, 19 de junho de 2010
Mais de 4mil crianças são formadas no Proerd-AP
Há oito anos tive a oportunidade de contribuir na implantação de um projeto social que considero muito importante: o Proerd (Programa Educacional de Resistências as Drogas). Fiquei feliz ao saber dos números da última formatura do Proerd no Amapá, que aconteceu ontem, 18, no ginásio do comando geral da PMAP. Foram mais de quatro mil crianças formadas somente no primeiro semestre de 2010. O mais importante é que cada criança se torna multiplicadora do que aprendeu durante o curso.
Em 2002, quando o Projeto teve início no Amapá, os números eram mais modestos, mas os esforços para conscientizar as crianças dos malefícios das drogas eram os mesmos. Acredito na eficácia do trabalho de prevenção para evitar que os números de violência e de jovens envolvidos com as drogas diminuam.