Olha que ainda não falei do “trem da alegria”... Perguntamos novamente: quem é mais importante? Responda, mande sua opinião.
sábado, 2 de junho de 2012
Quem é mais importante? A Instituição PM ou o PM?
domingo, 25 de julho de 2010
Concurso Público no Amapá
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Policial vota em policial?
Achei no Abordagem Policial um texto muito interessante sobre o voto do policial:
de Danillo Ferreira:
Em vésperas de eleições, neste ano de 2010, no âmbito das instituições de segurança pública, tem sido comum se ouvir o seguinte bordão: “Policial vota em policial”, em campanhas que visam direcionar os milhares de votos dos policiais brasileiros a candidatos “da casa”. Que fenômeno é esse, onde os profissionais de segurança pública clamam por representantes próprios no âmbito político?
Primeiro é preciso observar que não é algo novo a eleição de policiais para cargos públicos, já que muitos estados possuem deputados e vereadores oriundos das polícias – principalmente das militares (o Senador Romeu Tuma foi delegado da Polícia Federal). A profissão policial propicia um relacionamento contínuo com várias pessoas e colegas de trabalho, o que torna pouco difícil aos mais populares a aquisição de alguns adeptos de sua campanha na corporação em que serve. Porém, o ponto-chave do que assistimos hoje é que não se trata de um candidato convidando a tropa para uma mobilização, mas a tropa clamando por um candidato para implementá-la.
A Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que visa criar um piso salarial nacional para os policiais brasileiros está tendo um papel fundamental na construção desse sentimento. Nunca houve mobilização dessa magnitude envolvendo policiais brasileiros – com consciência de corpo em busca dum objetivo comum. As frustrações impostas por políticos desinteressados nas causas policiais vêm mostrando a necessidade de representantes efetivamente preocupados com a categoria.
Mas é preciso ficar atento, pois o ser policial não é um selo de qualidade, deixando o candidato livre da desídia com a classe, tendo intenções e ideais nobres voltados para a categoria e para a segurança pública. Estudar as idéias e o histórico de cada candidato é fundamental para decidir em quem votar.
Por outro lado, é plenamente possível que candidatos que não sejam policiais tragam propostas mais atrativas, bem como biografias mais confiáveis do que os policiais candidatos.
Assim, a questão de ser ou não policial é menos importante, em comparação com as medidas que cada candidato impõe para sua agenda. Observado este aspecto, pode ser louvável eleger alguém “da casa”, pelas vivências e conhecimento de causa daquele que tem a experiência dos que são vítimas do descuido político estatal.
sábado, 26 de junho de 2010
Jabulani
A famosa Jabulani foi apresentada ao mundo em 4 de dezembro de 2009, mas não prometia ser a protagonista da Copa do Mundo. Afinal, ela é mais silenciosa que as insistentes vuvuzelas e bem menos chamativa que o simpático mascote Zakumi, o leopardo verde e amarelo.
A bola possui 11 cores diferentes, representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. Interessante. O nome significa “celebrar” em Bantu isiZulu. Criativo. Seu design possui traços africanos. Lógico.
Mas o que chama a atenção do mundo inteiro é o propósito da Jabulani: dificultar a vida dos goleiros. Isso porque a bola é mais veloz e atinge altura superior às outras bolas usadas em copas do mundo. A explicação está na aerodinâmica: ela é toda coberta de ranhuras - um pouco parecidas com os sulcos das impressões digitais. E apesar de normalmente se pensar que objetos lisos são mais aerodinâmicos, as superfícies com irregularidades podem ser melhores para diminuir o arrasto.
A novidade das discussões sobre a Jabulani é que a Fifa reconheceu que pode haver algum problema com a bola oficial, mas a entidade não se aprofundará no assunto até o fim da competição. Depois de conhecermos o país campeão do mundial, a Fifa discutirá o tema com treinadores e membros de equipe. Em seguida, haverá encontro com a Adidas, a fabricante. Talvez seja tarde demais.
De qualquer forma, é a desculpa perfeita para os que não conseguiram bons rendimentos na Copa do Mundo. Os países europeus, acostumados a vencer, que o digam. A nossa torcida é para que a mesma desculpa não tenha que ser usada pelos jogadores brasileiros.
Aí vão algumas declarações sobre a polêmica Jabulani:
“Acontece sempre, os jogadores estão sempre reclamando sobre a bola. Normalmente são só os goleiros, mas agora nós temos outros se queixando também. Em grandes competições mundiais você espera que eles gostem da bola, mas este não é o caso”. Tostão, ex-jogador e colunista da Folha de S. Paulo
"Parece uma bola de praia. É triste que em uma competição tão importante como a Copa do Mundo um elemento como a bola seja tão sofrível". Iker Casillas, goleiro espanhol.
"A bola é muito estranha, de repente sai de você, acho que ela não gosta que alguém a chute. É mais um adversário. Parece que tem alguém gu
iando a bola. Você vai cabecear e ela se mexe. É sobrenatural essa bola". Luís Fabiano.
"É horrível, horrorosa. Parece aquelas que a gente compra no supermercado". Júlio Cesar.
"Digamos que a bola normal é como mulher de malandro: você chuta e ela está ali, legal. Essa bola da Copa é estilo patricinha: não quer ser chutada". Felipe Melo.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Piso dos policiais pode ser votado na próxima semana, se houver quórum
O presidente da Câmara, Michel Temer, prometeu pautar para a próxima semana, se houver quórum na Casa para votar mudanças na Constituição, a PEC 446/09, que estabelece um piso salarial para os policiais civis e militares e bombeiros dos estados. A apreciação da matéria foi defendida nesta terça-feira por deputados como Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) e Paes de Lira (PTC-SP).
Nesta terça-feira, o Plenário não teve quórum para votar as medidas provisórias que trancam a pauta das sessões ordinárias. "A minha intenção era colocar a PEC numa sessão extraordinária, tal como ajustado há semanas, mas estamos com o quórum compreensivelmente muito baixo, em função das festas que ocorrem neste período no Norte e no Nordeste. Na próxima semana, mandarei telegramas aos deputados para estarem presentes e votarem não só essa matéria, como outras tantas de relevância", disse Temer.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) lembrou que a festa junina de São Pedro acontecerá na próxima semana, o que dificulta a presença da bancada nordestina em Brasília.
O próprio Temer acrescentou que as decisões partidárias para as eleições de outubro podem impedir a votação da PEC dos policiais. "Na próxima semana, ainda há muitas convenções pelos estados, especialmente nos dias 29 e 30. Assim, embora eu tenha dito que talvez possamos votar a PEC, eu ressalvo, mais uma vez, que colocaremos para votar se houver quórum. Se o quórum for baixo, não correrei o risco de votar essa matéria", explicou.
Obstrução
A decisão de partidos oposicionistas de priorizar a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que garante recursos mínimos para a Saúde, pode ser outro fator de dificuldade para a votação da PEC.
O líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), ressalta que é preciso garantir mais recursos para a Saúde. "Não queremos votar nenhuma matéria enquanto não for regulamentada a Emenda 29. Há denúncias recentes na imprensa sobre o descaso com que está sendo tratada a Saúde”, observou. A regulamentação é tema do Projeto de Lei Complementar 306/08.
Outra matéria disputa espaço na pauta. O deputado José Genoíno (PT-SP) lembrou que o PT prioriza a votação das emendas do Senado ao Projeto de Lei 5940/09, que cria um fundo social com recursos do pré-sal.
A Copa do Mundo também pode atrapalhar as votações da próxima semana, caso a seleção brasileira tenha jogo na terça-feira (29).
Reportagem – Alexandre Pôrto/Rádio Câmara
Edição – João Pitella Junior
Fonte: www.camara.gov.br